28 de janeiro de 2015

O regresso, com malas cheias de momentos e de paisagens inesquecíveis


A viagem de volta começa devagar. Uma paragem por Manila com um encontro feliz com a família de Suecos, com quem tínhamos estado em El Nido, faz a nossa escala mais entusiasmante. Almoçámos e combinamos encontros futuros. Eram os anos do Johan. A chegada a Manila, foi caotica, demoramos 3 horas do aeroporto ao hotel!! Até pensei que o Papa ainda estivesse por lá. Enfim, já falei disto e não levo as melhores impressões desta cidade…
Bali, chama por nós para as despedidas e lá vamos via Singapura, com uma noite mal dormida entre o aeroporto e os 2 aviões.
Esta um calorzinho bom na nossa recepção às 5h da manhã e pouco transito o que nos vai fazer chegar rápido a Ubud. Ficamos 2 noites em casa da Mariana e do Francis. Eles a irem trabalhar, nós a chegarmos para a caminha, iríamos por a conversa em dia mais tarde. Conversas e mais conversas, almoços, jantares, passeios e momentos, que nos fazem querer voltar a Ubud. Foram tempos muito bons, com uma família maravilhosa que me ajudaram a fazer as pazes com Ubud. OBRIGADA Mary e Francis!!!
O nosso vôo de regresso está à porta, mas ainda dá para passar o dia no Sal. Fomos conhecer a nova casa do Miguel e da Sandra, jantamos com o Tiago e com mais uma grupeta que se juntou. Tempo para uma ultima Bintang…a noite apareceu e não podemos adiar mais…o taxi já chegou e agora é que são elas! Não gosto de despedidas, fico sempre meia angustiada e com a lagrima no canto do olho… mais uns abraços e uns “até já”. Lá, deixei um bocadinho de mim, mas também trouxe muito.
Bali foi o nosso poiso e o nosso ponto de partida para estes dias na Asia e na Nova Zelândia. A ilha, que prometi, há 10 anos, não voltar mais, ficou com mais encanto aos meus olhos, pela mão dos meus amigos.
Quando viajo, gosto de me instalar nos lugares e não gosto de passar por eles. Gosto de perder algum tempo e embrulhar-me com as suas maneiras de viver, por isso envolvo-me e fico sempre de coração apertado em cada despedida.
Após 19 vôos e 2 meses e meio, chegamos à casa da partida. Mais viagens virão, agora é tempo de regressar e de desfazer estas malas cheias de momentos, encontros e paisagens inesquecíveis.

 caos de fios, de transito, de tudo, em Manila!

 almoço em Manila com a família Sueca

 vista do meu quarto em Ubud..

 a manhã na cerâmica em Ubud



 

 a caminho do almoço

 um almoço muito bom


 Uma cerimonia no meu caminho. Obrigada por esta despedida, Ubud!!


 a matar saudades no Sal, da Luzinha

 o nosso Heroi

 um dia na china, em Guangzhou




 e na china, nos despedimos. Até já Lisboa!



21 de janeiro de 2015

Ilha de Siargao - Não nos vai sair da cabeça tão cedo.

A ilha de Siargao, é a ilha mais a Este das Filipinas. Olhando para o mapa nem parece muito distante de avião, mas demorámos quase 2 dias a chegar. A escala em Cebu, vindos de Puerto Princesa, é obrigatória e como só há 3 vôos semanais para a remota ilha, tivemos de dormir em Cebu (capital da ilha com o mesmo nome e 2ª cidade das Filipinas) e voamos para Siargao no dia seguinte.
O avião a hélice da companhia local, tinha algumas dezenas de lugares mas quase todos vazios! Erámos 9 passageiros e o piloto pediu-nos para nos sentarmos em lugares estratégicos por causa do balanço:)
A viagem é rápida, 1h10min e aterramos no mini aeroporto com alguma sorte. Por poucas horas teríamos o vôo cancelado, devido ao furacão que aí vinha. Chegámos já com chuva e vento forte, mas a adorar tudo, o caminho, o isolamento e a magia do lugar.
Queríamos acabar estas ferias bem instalados, então, procuramos ficar numas cabanas boas, limpas, com a/c, em frente à praia. E assim foi! Mas como não há bela sem senão. Era tudo lindo, mas o serviço era de fugir. Os empregados estavam sempre deitados nos sofás, uns dormiam, outros catavam as cabeças uns dos outros, outros estavam na net a ver vídeos e cantar enquanto fumavam. As Filipinas remotas tem disto e percebe-se. Tem lugares lindos mas não deve ser facil ter gente qualificada para tomar conta deles.
A Ilha não é grande, mas quaiquer 20 kms, demoram horas. Também aqui, alugámos uma mota e íamos para todo o lado, com chuva ou com sol. O Manel teve várias primeiras vezes nesta viagem e já quase no final, teve mais uma: guiou sozinho, pôs mudanças e afirmou gostar de motas para grande felicidade do pai que há 6 anos que andava desgostoso pelo filho não ligar a motores!
Um dos dias mais bem passados aqui, foi o dia do barco. Falamos com um pescador que nos levou na sua colorida canoa a visitar 3 ilhas. De manhã, o encontro foi no mercado. Escolhemos o peixe (atum) para o almoço que o rapaz nos iria fazer na grelha numa das ilhas. Íamos equipados para fazer snorkeling mas vimos apenas uma dúzia de peixinhos lindos. Apesar de a água ser azul cristalina e muito limpa, os nativos, há uns anos, explodiram com dinamite todo o recife, na pesca. No fundo do mar, ficou apenas a areia.
Outro dos dias que não nos vamos esquecer, vai ser sem duvida, o dia em que fomos a Pilar. Temos poucas fotos, valha-nos a nossa memoria. O caminho é lindo, mas os 3 na mota mesmo com ginástica para tirar fotos, não sai grande coisa! 1hora de mota, que me valeu umas queimaduras do escape, lama até ao joelho e uma valente molha. Já não chovia desde que o furacão passou (nível 1 de gravidade , que não é quase nada) e estávamos a ter uns dias de sonho. Foi uma abençoadela para as despedida da ilha. Este lugar talvez se conserve assim por muitos anos. É difícil lá chegar e ainda existe muito poucas infraestruturas, O turismo (pouco) que por lá passa, é sobretudo de surfistas, que ainda assim é um turismo com respeita natureza. Ainda não há junk food, nem lixo na praia.  Há poucos carros na ilha e a falta de infra estruturas, como supermercados, hospitais e lojas assusta um turismo mais sofisticado.
Ai que o tempo corre e esta viagem está em countdown!!!
Amanhã, ficamos uma noite em Manila e depois Sinpaura-Bali, com 2 noites em casa de amigos para a despedida...
 chegada a Siargao

 à espera da Mala

 a nossa casinha nestes 5 dias.

 os restos do tufão, 



 caminhos...



 pesca de final de dia

 caminhos...


 toda a familia ajuda na construção da casa:)

 praia da Cloud 9 (mítica onda)

 a caminho para ver a onda mais que perfeita

 míudos filipinos que dominam as ondas.

 


 só o manel consegue..:)

 vamos andar de canoa, vá lá...energia sem limites!

 a escolher o peixe no mercado

 passeio pelas 3 ilhas

 paragem nesta ilha para almoçar. Cada cabana custa 4,5 eur/noite. Não tem muitas condições. Mas tem um enquadramento de sonho.

 paragem p almoço

 numa sombrinha, claro,

 e com esta vista à frente...

 dos lados..,

 e tudo nosso por um par de horas


 A caminho de Pilar


 só queria ir tirar uma foto...

 paragem p limpar os pés com grande assistencia


 Pilar



 karaoke na praia. Ainda demos uma perninha:)

 almocinho que nos valeu um vírus de 2 dias:)


piscinas naturais

 os miudos filipinos colam se ao Manel. Acham no "diferente" :)

 o apoio da praia

 regresso






 paragem para abrigar da chuva

 não usam rodas...

 o manel (ao contrario e sem tempo para virar as fotos) todo contente c a mota

 lugar lindo para "descansar" da vida

 aquela pequena pessoa que está ali no meu caminho, estava a cantar e a tocar guitarra e a fazer um video muito romântico, com a namorada a filmar :)

 Manel começou sozinho e a seguir penduraram -se mais 5 filipininhos





















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