11 de maio de 2016

Natal 2015

Carregadas as baterias nas Gili, é tempo de festa, de vermos gente e de reencontrar amigos.
A viagem de regresso, custa mais. O barco ainda está mais cheio e faz mais calor. Mas regressos de lugares bons, custam sempre...
A noite de Natal, foi passada em casa do Miguel e da Sandra, com a família dele e amigos estrangeiros e portugueses que vivem em Bali, longe das Famílias de origem. Houve bacalhau que a irmã da Sandra trouxe de Macau, vinho português e fatias douradas. O Pai natal chegou, cheio de calor, vestido de benfiquista, pelo segundo ano, e de havaianas. A trovoada cortou qualquer possibilidade de falar com a família e os amigos nessa noite. Ficámos sem comunicações e internet e entregue à natureza que nesse dia gritou bastante.
Depois da tempestade, vem um dia bom. E assim foi. No dia seguinte fomos para o Karma Beach os 3 (clube privado de acesso a praia privativa), termos um natal na praia, com água limpinha e algum conforto...afinal era natal!
Depois de uns mergulhos e deuma tranquilidade desejada, a água parece agitar e não é que aparece o Pai natal de mota de água?! Distribuiu presentes, às crianças que lá estavam. A seguir veio o magico, depois as fotos divertidas com máscaras...e as surpresas não acabavam. Nós, já nem nos lembrávamos, mas eles faziam questão de nos dizer que era Natal. Claro que tudo isto muito ocidentalizado e a pensar nas dezenas de crianças turistas que ali estavam, porque os Balineses como bons Hindus que são, não festejam, mas sabem o significado da palavra e dizem a sorrir na língua deles (em Bahasa) ígual a nós- Natal.

 refeição na véspera de Natal

 dia 24 à noite


 a descida para Karma Beach


 Pai Natal chega


 mágico

As Gili Air antes do Natal

Assim que o inverno começava a espreitar em Lisboa, nós voámos 30h para fugir dele.
Temos um mês para estar em Bali e nos arredores. Já sabemos que em Bali a praia não é das melhores e estávamos a precisar de uns shots de mar e sol.
Chegámos fomos para Bingin directos (melhor spot de Bali para praia).
Entrámos no fuso horário e fomos para Pagdang Bay, onde apanhamos o barco para as Gili.
São 3 as ilhas do Grupo Gili. As Trawangan, as Meno e as Air. Elegemos as Air, por serem as melhores para descansar, menos confusas. Nas Trawangan, em vez de se ouvir a paz da natureza, ouve se musica dos bares ao fundo e Australianos desaustinados a beber como se não houvesse amanhã.
Fomos no barco mais rápido, tipo salsichas, sem ar condicionado mas a pensar no destino, o que torna tudo mais fácil.
O pequeno cais que nos recebe tem meia dizia de barcos e barquinhos e 3 carroças de burros à espera dos turistas que chegam meios perdidos. Fomos na carroça e encontrámos um lugar meio abandonado e aí ficámos a primeira noite. O cansaço e o calor levou nos a ceder. No dia seguinte, já pudemos vislumbrar e perceber a ilha e mudámos para um pequeno hotel (não existem grandes) à beira mar (são quase todos menos o nosso primeiro).
Alugámos bicicletas, fizemos passeios, escolhemos conchinhas, fizemos snorkeling um dia inteiro, nadámos com tartarugas, comemos bem, demos mergulhos à noite na piscina e fizemos o postal de Natal para os amigos e para a família.

 antes de partir


 life tree
 rodas todo o terreno
 quase Natal ao som do Bob Marley


 unico bar com onda 


 um restaurante e uma porta para relembrar




4 de maio de 2016

A nossa Nova Zelândia

Resolvi, voltar às escritas.
Achava que apenas valia a pena escrever com viagens superiores a um mês. Mas mudei de ideias
Quero gravar na minha memória e partilhar com a vossa, alguns destinos por onde andei depois da viagem de hà 1 ano e meio.

Os Açores, são o ponto de partida para este novo capítulo. Fomos em Julho de 2015 com alguns amigos. Não visitava os Açores há 6 anos, e espero não ficar mais 6, sem lá ir.
Alugámos uma casa em plena Lagoa das Sete Cidades. Éramos muitos. A casa era linda e grande, a lembrar as fazendas do Brasil ou as Roças de São Tomé. Muito especial, para não falar do lugar onde estava inserida.
A Lagoa pode não ser o sítio ideal para passar férias, em São Miguel, porque o nevoeiro vive ali agarrado. Dois kms a seguir pode estar um dia lindo de verão. Mas a paisagem superava tudo, abrir a janela ir ver aquele cenário... Deixou de ser importante o dia acordar com sol ou sem ele.
Fizemos passeios a pé infindáveis, à volta das Lagoas. Visitámos a única fábrica de chá da Europa,  a Gorreana. Fomos à ponta da Ferraria, mergulhar nas águas vulcânicas escaldantes. Nós, e muitos outros. Saímos de barco para ver as baleias e os golfinhos que nos fizeram muita companhia.
Fomos passear às furnas, ignorando o cheiro do cozido que tira a fome por umas boas horas. Alimentámos a nossa visão e os cheiros, e ficámos mais uma vez com a impressão de que estávamos muito longe, numa ilha mágica. Na nossa pequena Nova Zelândia.
Iguarias, nem vê-las. As duas tentativas para comer num restaurante não foram animadoras. Comida média, sem vontade de voltar. Cozinhávamos em casa, olhamos pela Janela e não precisamos de mais.
Ficou a falta encontrar "o restaurante" e visitar o centro de artes contemporâneas na Ribeira Grande (estava fechado)
Razões de sobra para voltar. Até Já São Miguel



 festas da lagoa no ultimo dia

 da minha janela...

 baleia à espreita

 ainda na nossa casa

 aqui está frio, dentro de água estão 40 graus

 nosso jardim

 à volta pela Lagoa

 a nossa casa



 Nas furnas





 nas plantações de chá


muito concorridos os banhos


 é isto!!